sábado, 23 de janeiro de 2010

Mais um conto de um tempo que não volta mais

A seguir, mais um conto tirado de um artigo do Livro dos 180 anos de Imigração
Alemã em Santa Catarina, compilado por Toni Jochen e escrito a 250 mãos.
A história se passa em Blumenau, mas com um personagem ilustre de Pomerode - o primeiro professor da cidade! Na foto, a família e a escola de Carl Günther. Parece um conto romanceado, mas aconteceu de verdade e o "causo" foi-nos contado pela Schwester Anita Guenther!

Então ele veio ao Brasil, em 1878. Carl Friedrich Wilhelm Günther, nascera em Arnhausen, Pommern – Alemanha e fora chamado pelo Pastor Runte para trabalhar como professor na nova colônia. Juntamente com sua mãe viúva e duas irmãs, trouxe consigo poucas mudas de roupa, livros, nenhum dinheiro e a vontade de fazer uma vida digna na nova pátria. E assim o fez. Era agradável, solícito e dividia seu saber com toda a comunidade – de forma rígida, como antigamente o era. Lecionava em Pomerode, e, certo dia, veio à cidade vizinha, Blumenau, para participar de um seminário. Encantou-se com o que viu: Wilhelmine Johanne Caroline Persch, nascida em Farbezin, Pommern, que veio ao Brasil ainda bebê, em 1863. E lá estava ela, à janela da casa da poderosa família Hering, onde trabalhava como doméstica. Contam os mais velhos que a saga da família começou ali, naquele momento, quando cruzaram-se os olhares: ele pulou a cerca, roubou uma rosa branca e ofereceu-a à moça que iluminou-se com o galante desconhecido. Casaram-se em seguida. E iniciou-se, então, a saga da família Günther/Guenther em Santa Catarina.

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sábado, 23 de janeiro de 2010

Mais um conto de um tempo que não volta mais

A seguir, mais um conto tirado de um artigo do Livro dos 180 anos de Imigração
Alemã em Santa Catarina, compilado por Toni Jochen e escrito a 250 mãos.
A história se passa em Blumenau, mas com um personagem ilustre de Pomerode - o primeiro professor da cidade! Na foto, a família e a escola de Carl Günther. Parece um conto romanceado, mas aconteceu de verdade e o "causo" foi-nos contado pela Schwester Anita Guenther!

Então ele veio ao Brasil, em 1878. Carl Friedrich Wilhelm Günther, nascera em Arnhausen, Pommern – Alemanha e fora chamado pelo Pastor Runte para trabalhar como professor na nova colônia. Juntamente com sua mãe viúva e duas irmãs, trouxe consigo poucas mudas de roupa, livros, nenhum dinheiro e a vontade de fazer uma vida digna na nova pátria. E assim o fez. Era agradável, solícito e dividia seu saber com toda a comunidade – de forma rígida, como antigamente o era. Lecionava em Pomerode, e, certo dia, veio à cidade vizinha, Blumenau, para participar de um seminário. Encantou-se com o que viu: Wilhelmine Johanne Caroline Persch, nascida em Farbezin, Pommern, que veio ao Brasil ainda bebê, em 1863. E lá estava ela, à janela da casa da poderosa família Hering, onde trabalhava como doméstica. Contam os mais velhos que a saga da família começou ali, naquele momento, quando cruzaram-se os olhares: ele pulou a cerca, roubou uma rosa branca e ofereceu-a à moça que iluminou-se com o galante desconhecido. Casaram-se em seguida. E iniciou-se, então, a saga da família Günther/Guenther em Santa Catarina.

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